Gestores da Advocacia-Geral do Estado de Minas Gerais (AGE-MG) iniciaram nesta segunda-feira (10.03) o 2º curso sobre Justiça Restaurativa, financiado pelo Comitê de Voluntariado da instituição. Serão 8 aulas nos meses de março e abril.
Em 2019, foi realizada formação teórico-vivencial em Justiça Restaurativa junto aos diretores da AGE, oportunidade em que se apresentaram os fundamentos deste paradigma, conceitos e noções introdutórias de Comunicação Não Violenta, bem como possíveis caminhos metodológicos para a aplicabilidade dos procedimentos restaurativos.
A co-construção destes saberes, aliada à forte conexão humana vivenciada pelo grupo durante este processo, trouxe uma importante reformulação, aprofundamento e melhorias nas relações profissionais e pessoais. Esse resultado aponta para o bem sucedido processo vivenciado a partir da formação realizada em 2019.
A segunda capacitação surgiu dos profissionais da AGE, que sinalizaram o interesse na continuidade do referido estudo e qualificação pormenorizada sobre os procedimentos metodológicos.
A Formação Básica em Processos Circulares possibilitará a atualização, teórica e vivencial, e o aprendizado de técnicas e métodos que habilitarão seus participantes no uso de uma potente ferramenta procedimental restaurativa. O curso é ministrado pelas educadoras Raquel Motta e Carolina Faria, co-fundadoras do Centro Abá de Justiça Restaurativa e Comunitária.
A diretora-geral da AGE, Isabela Nobre Souza Borges, ressaltou a importância do curso: “Primeiramente, em nome da alta gestão da AGE, agradeço a participação de todos e ao Comitê de Voluntariado pela parceira. O curso é uma excelente oportunidade para os gestores da Casa aprimorarem a utilização de procedimentos eficazes para a solução de conflitos, promovendo diálogos construtivos e um ambiente de trabalho mais acolhedor, garantindo que todos os servidores se sintam valorizados e respeitados”.
A presidente do Comitê de Voluntariado da AGE-MG e procuradora-chefe da Procuradoria do Tesouro, Precatórios e Trabalho (PTPT), Karen Cristina Barbosa Vieira, também destacou a importância do curso e as atividades promovidas e financiadas pelo grupo:
“A Justiça Restaurativa é de suma importância numa instituição como a AGE, ao proporcionar aos gestores uma escuta mais qualificada dos servidores, com o uso de ferramentas comunicativas adequadas aos conflitos diários, além do caráter preventivo também explorado pelos círculos restaurativos. O Comitê de Voluntariado sente-se honrado em contribuir para a formação profissional de gestores da casa, que terá como fim o aprimoramento das relações no ambiente de trabalho”.
O procurador do Estado Fábio Diniz Lopes, que também é integrante do Comitê de Voluntariado e é um dos idealizadores do curso, destacou que “o curso de círculos restaurativos para gestores não é apenas uma capacitação técnica, mas uma mudança estrutural na forma como os conflitos são compreendidos e tratados na instituição pública”. De acordo com o procurador, “além de otimizar processos internos e melhorar as relações interpessoais, reforça a credibilidade da administração pública perante a sociedade, promovendo a construção de um Estado mais dialógico, eficiente e justo”.
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