A cultura da desjudicialização se mostrou mais uma vez a decisão acertada para a solução eficaz e célere de conflitos. Na manhã desta quarta-feira, após cerca de 30 homens e mulheres ligados a movimentos sem-teto invadirem o terreno onde estão sendo realizadas as obras do Hospital Público Regional em Governador Valadares, no Leste de Minas, uma comissão – formada por representantes da Advocacia-Geral do Estado (AGE-MG), do Departamento de Edificações e Estradas de Rodagem (DER-MG) e da Polícia Militar – negociou com o grupo a saída pacífica do local.
“Não houve confusão, nem necessidade da judicialização do caso. Explicamos aos manifestantes que aquele imóvel faz parte do acordo judicial homologado entre o Estado e a Vale para o término da construção do hospital regional, o qual irá atender milhares de pessoas de diversos municípios do Leste de Minas Gerais“, informou o Advogado-Regional na cidade, Procurador André Luís de Oliveira Silva.
O grupo havia dito à comissão que desejava dar visibilidade ao ato e ameaçou ficar vários dias acampado no local. O Procurador do Estado, então, explicou aos manifestantes que o objetivo da divulgação do ato já havia sido alcançado, uma vez o terreno do hospital está próximo a uma rodovia movimentada e as faixas com frases políticas estampadas na cerca e demais estruturas do imóvel foram avistadas por várias pessoas. Além do mais, o grupo teve o apoio de um carro de som para publicizar a manifestação.
Diante dos argumentos e esclarecimentos de que o hospital terá uma missão nobre, que é a de salvar vidas, e que eventuais invasões no terreno podem prejudicar a futura obra, os manifestantes atenderam ao pedido da comissão formada pela AGE, DER e PMMG e se retiraram pacificamente do local.
Digite o número referente à função de sua escolha