Procuradores do estado e servidores da Advocacia-Geral do Estado de Minas Gerais (AGE-MG) participam, em Salvador, de uma visita técnica à Procuradoria-Geral do Estado da Bahia para trocas de experiências profissionais. Um dos assuntos em pauta é o sistema de gestão de processos judiciais.
Os procuradores do estado Wendell de Moura e Érika Gualberto e os servidores Juliana Silva Damasceno (superintendente de Inovação e Tecnologia da Informação), Luisa Scalzo (assessora-chefe da Assessoria Estratégica) e Samuel Gomes Moura (diretor de Inovação e Desenvolvimento de Tecnologia da Informação) foram recebidos, na terça-feira, pelo procurador-geral adjunto para Assuntos Administrativos, Ricardo Villaça. Também participaram da reunião os procuradores da PGE-BA Leonardo Gaudenzi e José Carlos Coelho Wasconcellos; o coordenador de Gestão Estratégica, Eduardo Brandão; e a servidora Fernanda Salum.
Ricardo Villaça destacou a importância da troca de experiências entre os estados: “O momento é de inovação e adaptação às novas demandas da advocacia pública. Tivemos grandes desafios com a implementação do sistema, mas o resultado foi muito positivo. A ferramenta que utilizamos atualmente trouxe simplicidade aos fluxos processuais e nos ajudou a encurtar caminhos, eliminando etapas desnecessárias”.
“Nossa visita à PGE-BA tem como objetivo aprender com as boas práticas baianas para aprimorar a nossa gestão processual em Minas Gerais. Buscamos otimizar processos e integrar tecnologias para oferecer um serviço mais eficiente à sociedade”, comentou Wendell de Moura.
A procuradora do estado Érika Gualberto expressou satisfação ao conhecer o sistema de gestão processual e a metodologia ágil empregada na PGE-BA: “O uso de inteligência artificial na classificação de demandas é algo que nos interessa muito. Temos o objetivo de implementar soluções semelhantes, e a experiência da Bahia nos mostra o que funciona na prática, o que pode ser adaptado e o que devemos evitar”.
Durante a reunião, foram abordados temas como a integração do sistema com a plataforma de execução fiscal, o uso de IA para a categorização automática de processos, e a necessidade de uma lei orgânica flexível que permita adequações contínuas às novas realidades da gestão pública. Ricardo Villaça ressaltou que “a governança de projetos, apesar de algumas dificuldades iniciais, foi um diferencial para o sucesso da implementação, garantindo que os desafios fossem superados com agilidade.”
A colaboração entre os estados fortalece as iniciativas de inovação na gestão pública, promovendo maior eficiência e transparência nos serviços prestados à população.
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